Barbie e o mundo cor de rosa: Reflexões sobre Elitismo, Racismo, Desigualdade Racial, Estereótipos e a Indústria Cultural
Álvaro Aleixo Martins Capute Professor e Bacharel em Ciências Humanas A personagem Barbie, criada pela Mattel em 1959, é uma figura icônica da cultura popular, mas não pode ser analisada de forma descontextualizada. A despeito de sua popularidade, a boneca tem sido alvo de críticas por sua representação estereotipada, bem como por promover ideais de beleza inatingíveis e sustentar a perpetuação de problemas sociais como elitismo, racismo, desigualdade racial e embranquecimento. Neste ensaio, iremos discutir tais questões, além de apresentar propostas para a resolução desses problemas. 1. Elitismo e Padrões Inatingíveis de Beleza Barbie é frequentemente retratada como uma mulher branca, loira, alta e magra, estabelecendo padrões inalcançáveis de beleza para a maioria das mulheres. Essa representação reforça a ideia de que apenas um tipo de aparência é aceitável e bonito, marginalizando assim diversos grupos que não se encaixam nesses padrões, crian...